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Nada de economizar R$ 1 milhão por dia: Orlando Morando deixa São Bernardo com dívida de quase R$ 3 bilhões

O segundo mandato do prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando (PSDB), se aproxima do fim com a cidade completamente endividada. Segundo dados do Tesouro Nacional, a dívida consolidada do município mais do que dobrou desde que o empresário do ramo supermercadista passou a administrar a cidade é já é a segunda maior do país. Em 2017, os débitos somavam R$ 1,6 bilhão e, próximo a deixar o Paço Municipal, o montante de dívida contraído pelo tucano chega a R$ 2,8 bilhões.

Em ano eleitoral, não podemos esquecer que, ao completar cem dias de governo em São Bernardo, Orlando Morando fez declarações públicas de que havia conseguido economizar R$ 1 milhão em gastos públicos. Há época (2017) ele falou à imprensa que tinha ultrapassado a meta de economia na prefeitura. Entretanto, a realidade é bem diferente do que a declarada pelo prefeito e a verdade é que o município tem R$ 2,8 bilhões de dívidas.

Eduardo Cardoso, coordenador-geral do MSTL e pré-candidato à vereador na cidade, ressalta que a dívida deixada por Orlando Morando é um grande desafio para o próximo gestor de São Bernardo do Campo. “Uma cidade endividada. Esse é o legado que o prefeito deixará para a cidade. A dívida do município mais do que dobrou, sem trazer melhorias para a população e já ocupa praticamente meio orçamento de São Bernardo. O próximo prefeito terá que ter muita criatividade para tirar as contas do munícipio da UTI. A gente sempre lembra que ele (Morando) dizia que estava economizando R$ 1 milhão por dia e agora a pergunta que fica é: ‘cadê esse dinheiro para sanar as contas do município’?” indagou Cardoso.

Preocupado com o futuro de São Bernardo do Campo, o deputado estadual e pré-candidato a prefeito, Luiz Fernando Teixeira (PT), defende a realização de uma auditoria para verificar a dívida que Orlando Morando contraiu nos últimos anos. Para o parlamentar, há três saídas para a cidade conseguir investir sem aumentar as contas. A primeira seria contar com o apoio do Governo Federal. A segunda é apostar na cidade como um polo turístico na região. E a terceira é tentar alavancar o setor industrial, assim gerando empregos com melhor qualidade de salário.

E, por falar no setor industrial, além da dívida contraída na gestão Orlando Morando, foi no governo dele que São Bernardo viveu um verdadeiro êxodo de indústrias. Nove empresas deixaram a cidade nos últimos sete anos. Dentre as companhias que saíram do município neste período estão a Ford (2019), que empregava 2.700 funcionários diretos e 1.000 indiretos, e a Toyota (2023), com 500. Com exceção da Ford, que encerrou as atividades no Brasil e fechou as unidades de São Bernardo e de Camaçari (Bahia), as demais migraram para o Interior de São Paulo ou para outros Estados, sem qualquer esforço do tucano para preservar empregos e arrecadação para o munícipio.

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