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MSTL convoca militância para barrar privatização da Sabesp em São Bernardo do Campo

O Movimento Sem Terra de Luta (MSLT) convoca sua militância para acompanhar nesta quarta-feira (22), a partir das 9h, a sessão da Câmara de São Bernardo do Campo que vai tratar da privatização da Companhia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (Sabesp). Em dezembro do ano passado, o governador do Estado, Tarcisio de Freitas (Republicanos), promulgou a lei que autoriza a entrega da companhia para a iniciativa privada.

No último dia 17, a comissão de fiscalização de contratos e convênios da Câmara de São Bernardo emitiu parecer favorável ao projeto de lei que solicita aval dos vereadores à privatização da Sabesp. O processo, que estava travado devido a mobilização da oposição ao prefeito Orlando Morando (PSDB), voltou a andar depois da intervenção pessoal do governador Tarcísio.

Desde o início do projeto de privatização, o MSTL vem denunciando que a venda da companhia de saneamento é contrária aos interesses da população. A Sabesp é uma empresa estatal, do Estado São Paulo, ou seja, todos nós somos donos. Ela é considerada a terceira melhor do mundo, com lucro de R$ 3 bilhões por ano. Portanto, nossa luta é para que os vereadores não permitam essa tragédia em São Bernardo do Campo.

Eduardo Cardoso, coordenador-geral do MSTL, explica que a água é um patrimônio e não pode ser tratada como mercadoria. “A gente sempre pergunta para os moradores de SBC se eles estão felizes com a Enel. Desde que a companhia foi privatizada a gente sofre com as constantes quedas de energia. Com a venda da Sabesp é isso que vai acontecer. A gente já fica sem energia e agora vamos ficar sem água. Entretanto, a água é um bem de uso comum e deve chegar a qualquer pessoa independente da sua condição financeira. Nos condomínios Frei Tito e Nelson Mandela, por exemplo, trouxemos a tarifa social para 100% das famílias e tudo isso fica ameaçado com a privatização”, explica Eduardo Cardoso.

Diante da gravidade do debate, o MSTL convoca sua militância e população para pressionar os vereadores a não cederam aos interesses do governador e iniciativa privada. Vamos juntos lutar pelo nosso patrimônio. Água não é mercadoria.

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